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sábado, 24 de novembro de 2012

Banshee ou Bansidhe




 

     A Irlanda é cheia  de lendas sobre a banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam mortes. Seu nome, em Celta, é bansidhe - fada - embora muitos digam seja um espírito, ora bondosos ora malévolos. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujos infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito.
    Existem vários relatos corroborando essas Lendas, mas talvez o mais impressionante ocorreu no século XVII na Irlanda, na residência dos O'Brien. Certa noite, Lady Ann Honora O'Brien foi acordada por numa noite por uma voz suave. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela Lua, estava claro - pálida, de olhos verdes, linda e uma farta cabeleira ruiva. A aparição gemeu três vezes, suspirou e sumiu.
    Aquela imagem fascinou e amedrontou a jovem Ann, mas pensando que fosse apenas um sonho, dormiu novamente. Na manhã seguinte, Lady Ann encontrou sua família em prantos... seu irmão mais jovem havia morrido durante a noite. Sem saber o que fazer, a jovem contou aos pais sobre a visão que tivera na noite anterior. Aquilo não alertou ninguém, pois os mais velhos sabiam que sempre que um O'Brien morria, uma jovem ruiva que morrera no castelo e fora enterrada no jardim - logo abaixo da janela de Lady Ann - aparecia para um membro da família e chorava pelo parente morto.   








Lenda


As Banshee provêm da família das fadas, e é a forma mais obscura delas. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo: os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria morto.
Tradicionalmente, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era designada para chorar no funeral. Nós usamos a palavra carpideira. Mas, as banshees só podiam lamentar para as cinco maiores famílias irlandesas: os O'Neills, os O'Briens, os O'Connors, os O'Gradys e os Kavanaghs no caso, uma fada era responsável por cada família. Seria o choro da mulher fada. Essas mulheres fadas apareceriam sempre após a morte para chorar no funeral. Conta a lenda que quando um membro de uma dessas famílias morria longe de sua terra, o som da banshee gemendo seria o primeiro aviso da morte.
Também se diz que essas mulheres, chamadas de fadas, seriam fantasmas, talvez o espírito de uma mulher assassinada ou uma mulher que morreu ao nascer. Na Irlanda se acredita que aqueles que possuem o dom da música e do canto, são protegidos pelos espíritos; um, o Espírito da Vida, que é profecia, cujas pessoas são chamadas “fey” e têm o dom da Visão; o outro, o Espírito da Maldição que revela os segredos da má sorte e da morte, e para essa trágica mensageira o nome é Banshee.



Aparência


Sejam quais forem suas origens, as banshees aparecem principalmente sob um dos três disfarces: uma jovem, uma senhora ou uma pessoa esfarrapada. Isso representa o aspecto tríplice da deusa Celta da guerra e da morte, chamada Badhbh, Macha and Mor-Rioghain. Ela normalmente usa uma capa com capuz cinza, ou uma roupa esvoaçante ou uma mortalha. Ela também pode surgir como uma lavadeira, e é vista lavando roupas sujas de sangue daqueles que irão morrer. Nesse disfarce ela é conhecida como bean-nighe (a lavadeira). Segundo a mitologia celta, também pode aparecer em forma de uma jovem e bela mulher, ou mesmo de uma velha repugnante. Qualquer que seja a forma, porém, sua face é sempre muito pálida como a morte, e seus cabelos por vezes são negros como a noite ou ruivos como o sol.
O gemido da Banshee é um som especialmente triste que parece o som melancólico do uivo do vento e tem o tom da voz humana além de ser audível a grande distância. Embora nem sempre seja vista, seu gemido é ouvido, usualmente a noite quando alguém está prestes a morrer. Em 1437, se aproximou do rei James I da Escócia, uma vidente ou banshee que profetizou o assassinato do rei por instigação do Conde de Atholl. Esse é um exemplo de banshee em forma humana.
Existem muitos registos de diversas banshees humanas ou profetizas que atendiam às grandes casas da Irlanda e às cortes dos reis locais. Em algumas partes de Leinster, se referem a elas como bean chaointe (carpideira) cujo lamento podia ser tão agudo que quebrava os vidros.
É bom lembrar que a banshee pertence exclusivamente à raça Celta. Ela jamais será ouvida a anunciar a morte de qualquer membro de outras raças que compõem a população irlandesa.

 



A banshee também pode aparecer de várias outras formas, como um corvo, uma espécie de ratazana, lebre ou doninha – animais associados, na Irlanda à bruxaria.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Simbolos egípcios


OLHO DE HÓRUS :
Olho de Hórus ou 'Udyat' é um simbolo, proviniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

ANKH :

Ankh, conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífa egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte.
A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas. 



Escaravelho

O escaravelho, inseto sagrado para os egípcios, que nos remete a essa imagem cíclica de imortalidade.
Associado ao verbo kheter, a significar "vir à existência", corresponde à imagem do sol que renasce de si mesmo.
O escaravelho tem esse caráter, pois passa o dia inteiro empurrando entre as patas uma bolinha feita de suas fezes
enquanto o sol está cruzando os céus em direção ao ocaso.
Com a chegada da noite ele a enterra, e a fêmea vem colocar aí seus ovos.
Ao amanhecer, um jovem escaravelho nasce do excremento para de novo acompanhar o astro rei em seu caminho.
Tal qual o sol que ressurge das sombras da noite, o escaravelho renasce da própria decomposição.
O velho escaravelho morre, mas do ovo que fecundou sai outro escaravelho,
como a alma se escapa da múmia e sobe para o céu. Assim, o insecto era, para os egípcios,
o símbolo da vida que se renova eternamente a partir de si mesma.
Ele renova as energias, protege contra todos os males e proporciona vida longa e feliz a quem o usa.

Amanhecer





Consagrado ao Deus Rá, representa o ponto onde o Sol nasce no horizonte e simboliza o princípio da criação.
Indicado para auxiliar em momentos de crise, que envolvem profundas mudanças na vida,
principalmente aquelas que envolvem reavaliação do passado.

Serpente

 






Talismã muito poderoso, presente em quase todas as culturas,
a serpente representa a manifestação da energia criadora e a ligação entre o céu e o mundo das trevas.
Traz sabedoria, desenvolve a intuição e favorece a saúde.

No Egito, as serpentes simbolizavam proteção às divindades egípcias.

No Egito, a serpente era venerada e encarregada de proteger locais e moradias.
Cleópatra era uma sacerdotisa do culto à serpente.
Todos os seus pertences e adornos eram em formatos de cobras e similares.

Coração

 


Os egípcios acreditavam que o coração era a morada da alma e,
para evitar que ela escapasse ou fosse maltratada, colocavam sobre o peito um objeto com esse formato.
Como talismã, o coração traz proteção em todos os assuntos ligados á vida afetiva.

KA, A ALMA


Os egípcios davam o nome de Ka ao principio da vida e da energia,
que representavam com um par de braços sem cabeça.
Apesar de estranha, essa imagem traz muita força e vitalidade, além de favorecer bastante o relacionamento afetivo.

CABEÇA DE COBRA 




É outro símbolo poderoso.
Esse talismã simboliza a salvação e a proteção, é inspirado em Ísis,
uma deusa relacionada com ritos em homenagem à Lua e às vezes representada como uma serpente.
Seu uso continuo ajuda a evitar desgraças e protege contra todo tipo de ataques e agressões.