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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ayurveda: Saiba como usar as plantas diuréticas


PLANTAS MEDICINAIS - Plantas Diuréticas


As plantas diuréticas têm a propriedade de eliminar líquidos em excesso no organismo, ajudam no processo de detoxificação pelos rins e ajudam no tratamento de afecções urinárias tais como disúria, litíase e infecções urinárias em geral. Eles também são usados para várias condições de doença associadas com envelhecimento, congestão linfática, doença de pele, doenças venéreas e reumáticas. Além disso, aumentam a diurese, ajudam na purificação do sangue e são úteis em casos de infecções, icterícia e hepatite. Estas plantas ajudam a drenar o calor úmido e podem ser úteis no tratamento de doenças febris. Como o excesso de líquidos na cavidade abdominal pode debilitar o poder de digestão, algumass são úteis para desordens gastrointestinais, inclusive diarréia.
De acordo com Ayurveda, as plantas diuréticas tendem a reduzir kapha (água).

A maioria tende a reduzir pitta (fogo) pela sua capacidade para eliminar o calor úmido. Porém, eles normalmente aumentam vata (ar) e, assim, devem ser usadas com cuidado em indivíduos que sofrem de desordens nervosas ou doenças debilitantes (vata aumentado).
Segundo o Ayurveda, a ação das plantas diuréticas sobre os rins não só representa uma terapia importante porque trata doenças, mas também porque mantém a boa saúde: purifica o elemento água e previne a formação de toxinas. São usadas em Ayurveda por tratar dor lombar, ciática e desordens de rim.
A terapia diurética é uma forma de terapia de ataque, como a purgação, porém menos forte. Como tal, deve ser usada com cuidado diante de uma quadro de deficiência.
As plantas que escolhemos desta categoria são: quebra-pedra, chapéu de couro, cavalinha, dente de leão, coentro e cabelo de milho.


1. QUEBRA-PEDRA
Phyllantus niruri





Nomes populares: sarandí, sarandí branco
Parte usada: folhas; uma maior proporção de princípios ativos é encontrada em plantas com mais de 2 anos de vida. Na India é comum utilizar-se a planta toda com fins terapêuticos.
Energia: fria
Ação sobre os doshas: diminui KP, aumenta V
Propriedades: desobstrutiva, diurética, adstringente e refrescante.
Ações: diurética, adstringente e refrescante.
Indicações: hepatite, gota, cálculos urinários e hepáticos, colelitíase, edemas, diabetes, azia, prostatite
Contra-indicações: gravidez, amamentação

Arbusto originário do sul do Brasil, nordeste da Argentina, Paraguai e Uruguai, podendo atingir quatro metros de altura, mas é comum em toda a Índia central e sul, indo até o Sri Lanka. Há poucos dados históricos sobre o uso desta planta na época da ocupação espanhola, mas a partir do século XIX começou a ser tradicionalmente utilizada no Rio da Prata por ser antidiabética e eliminadora de cálculos renais.
O quebra-pedra é extensamente utilizado na medicina popular como antidiabético, fazendo-se a decocção do córtex ou da planta inteira e tomando-se 2 a 3 copos/dia. A infusão das folhas (1%) também é empregada para este fim. Como diurético aconselha-se a ingestão da infusão combinada do córtex e das folhas. A infusão dos caules foliáceos é recomendada como purgante, antiictérico e antiséptico de lesões ulceradas. Aqui no Brasil o quebra-pedra é largamente utilizado como diurético, antiespasmódico e analgésico.
Uma decocçâo em leite da planta é administrada na icterícia e pode ser dada pela manhã e à noite. A planta toda também é empregada em algumas formas na hidropsia, gonorréia, amenorréia e outras afecções semelhantes. Brotos novos e tenros são administrados na forma de infusão para disenteria crônica. O suco do caule, misturado com óleo, é usado em problemas oculares. A planta, triturada com a raiz e misturada com água de arroz, é usada como cataplasma para úlceras, ferimentos e inchaços. Um cataplasma das folhas, com sal, cura coceira e outras afecções da pele. Como amargo estomacal, é útil na dispepsia.


2. CHAPÉU DE COURO
Echinodorus macrophyllum




Nomes populares: chá-da-campanha, erva-do-brejo, erva-do-pântano.
Parte usada: folhas
Energia: fria
Ação sobre os doshas: diminui KP, aumenta V
Ações: Energética, diurética, depurativa, anti-reumática, laxante, hepática, colagoga, antinflamatória e adstringente.
Indicações: doenças renais e das vias urinárias, arteriosclerose, reumatismos, afecções cutâneas, problemas do figado. O chá das folhas é bom para curar tosse, gripes, resfriados.
Contra-indicações: não há referência na literatura consultada.
Efeitos adversos ou tóxicos: o uso em excesso funciona como diurético e hipotensor.

O Chapéu-de-couro cresce espontaneamente em várias regiões do Brasil, preferindo solos de várzeas ou águas pouco profundas. No interior do Brasil é uma planta muito apreciada pela medicina popular, que lhe atribui inúmeros poderes terapêuticos.


3. CAVALINHA
Equisetum arvensis






Nomes populares: colla de caballo
Parte usada: partes aéreas
Energia: fria
Ação sobre os doshas: diminui KP, aumenta V
Ações: diurética, hemostática, remineralizante, sebostática, antiinflamatória, anti-acne, cicatrizante, adstringente, abrasiva, tonificante e revita1izante. Por suas propriedades adstringentes e detergentes (saponinas) pode atuar como coadjuvante no tratamento externo da acne.
Indicações: afecções dos brônquios e pulmões, ósseas (incluindo osteoporose), afecções articulares, hemorragias internas, úlceras gástricas, epistaxe, hipertensão, menstruação excessiva, enfermidades renais e das vias urinárias, incontinência urinária noturna em crianças e idosos, alterações prostáticas, celulite, aterosclerose; externamente: frieiras, feridas, aftas, úlceras varicosas, tonifica e revitaliza unhas, peles secas e senis; fitocosmético: acne, queda de cabelos.
Contra-indicações: os alcalóides podem induzir uma ação anticolinérgica e tóxica, razões pelas quais deve-se evitar o uso durante a gravidez.

Originária da Europa, seu nome latino deriva de "equi" =cavalo e "setum" = cauda. Seus talos verdes conferem-lhe o aspecto de uma pequena árvore de natal. A cavalinha, conhecida também como equiseto, é uma planta perene que não possui flores e conseqüentemente, sementes.
A cavalinha tem sabor levemente salgado e amargo e cresce em locais próximos a água. O chá de cavalinha é fortalecedor para todo o organismo.


4. DENTE-DE-LEÃO
Taraxacum officinalis




Nomes populares: amargón, taraxacón, achicoria amarga, almirón, pelosilla, dandelion (ingl), serralha (port), piss en lit (franc), soffione (ital).
Parte usada: rizoma (pricipalmente) e folhas.
Energia: fria
Sabores primários: amargo, doce
Vipaka: picante
Ação sobre os Doshas: diminui PK, aumenta V
Ações: alterativo, diurético, litotríptico, tônico, laxante, colagogo.
Indicações: distúrbios hepáticos, icterícia, pedras de vesícula, adenomegalias, câncer de mama, hepatite, diabetes, edemas, úlceras
Contra-indicações: Vata alto, obstrução biliar, íleo paralítico. A administração desta planta na gravidez, nas doses usuais, não demonstrou apresentar qualquer tipo de problemas tóxicos ou tearatogênicos.

A denominação dente de leão faz alusão à forma de suas folhas recortadas em forma de dentes agudos e curvos. O dente de leão é uma planta originária da Europa e Ásia. É principalmente uma planta desintoxicante para Pitta e Ama aumentados. É específico para problemas relacionados ao sistema respiratório, glândulas mamárias, feridas de tórax, tumores, cistos, supressão de lactação e linfadenomegalias. Clareia e limpa o fígado e a vesícula biliar e dispersa o acúmulo e a estagnação de Pitta.
A raiz de dente-de-leão combina bem com raiz de chicória como uma bebida de anti-Pitta (uma pitada de cada uma num quarto d´água fervida por vinte minutos). Esta mistura pode ser consumida três vezes por dia com as refeições. O dente-de-leão é bom para desintoxicação quando a dieta habitual é à base de carne e gordura.

CURIOSIDADE:
As flores do dente de leão se abrem às cinco da manhã e fecham ao cair da tarde, razão pela qual esta planta também é chamada de relógio de pastor. Há também uma crença de que se as sementes saem voando quando há vento é sinal de chuva iminente. Assim, são conferidas ao fruto propriedades divinatórias: quando sopradas, as sementes que caem podem indica os anos de vida de uma pessoas ou o número de descedentes.


5. COENTRO
Coriandrum sativum




Nomes populares: coriandro, cilantro, culantro, coriander (igl), coriandolo (ital), coriandre (fran)
Parte usada: frutos maduros (sementes), planta fresca
Energia: fria (folhas), neutra (sementes)
Sabor primário: amargo, picante
Ação sobre os doshas: harmoniza VPK
Ações: diurética, aromática, estimulante, carminativa, colagoga, tônica, refrescante e afrodisíaca.
Indicações: o coentro é específico para fortalecer o trato urinário (tanto as folhas quanto as sementes podem ser utilizadas na forma de infusão para tratamento das infecções), problemas digestivos em geral.
Contra-indicações: não é seguro o uso do coentro durante a gravidez e a amamentação

Esta planta é cultivada largamente em toda a India a partir de suas sementes. As sementes de coentro são um remédio doméstico bom para muitas desordens de Pitta, particularmente as do trato digestivo e do sistema urinário. O coentro é muito usado como tempero; é um agente digestivo efetivo para condições de excesso de Pitta nas quais a maioria dos temperos está contra-indicada ou deve ser utilizada com precaução. O suco fresco da planta, para uso interno, é eficaz contra alergias e febre do feno. Pode ser usado também externamente para erupções cutâneas, coceira e inflamação (uma colher de chá três vezes por dia). Outras propriedades: provoca a mentruação e é vermífugo.
O cominho apresenta propriedades semelhantes ao coentro, funcionando como um antídoto para alimentos de qualidade quente e picante (ex: tomates, chilies, etc.); aumenta a digestão e a absorção e é bom para diarréia e disenteria. O coentro, as sementes de funcho e o cominho são freqüentemente usados juntos para desordens digestivas, principalmente por aumento de Pitta, e também combinados em várias formulações para promover a assimilação das outras plantas.
Os frutos são geralmente utilizados corno condimento, como flavorizante em purgantes e para prevenir cólicas. Eles disfarçam o sabor e o aroma do ruibarbo e de senna melhor que qualquer outra droga. O óleo é utilizado na lnglaterra, na cozinha e para dar aroma ao gim; é muito útil para cólicas devido a flatulência, reumatismo, nevralgia, etc. Nestes casos deve-se tomar 1 a 4 gotas de óleo, 3 vezes ao dia. A fruta seca também apresenta efeitos similares. Ë geralmente utilizado na forma de infusão para dores de garganta, flatulência, indigestão, vômitos e outras desordens intestinais, catarro. Em combinação com cardamomo e cominho forma um bom carminativo. As sementes são geralmente mascadas para corrigir odores desagradáveis da boca, constituindo um dos principais ingredientes flavorizantes nos "curries". As sementes torradas são úteis em casos de dispepsia; uma decocçâo forte em leite com acúçar adicionado à gosto e dada em casos de dispepsia, indigestão e flatulência; infusões frias das sementes ou pó das sementes fritas com açúcar são muito úteis em casos de cólicas em crianças e também para aliviar o calor interno e a sede. O coentro é considerado como redutor do efeito de intoxicação causado por bebidas alcoólicas, e é utilizado como carminativo na convalescência após diarréia. As folhas verdes são comidas cruas, assim como são utilizadas na preparaçao de molho "chutney", semelhante às folhas de hortelã, que são úteis como carminativo e antibiliar.

RECEITA COM COENTRO



Usar a mesma quantidade de sementes de coentro, sementes de cominho, pimenta do reino e sal.
Tostar os dois primeiros e misturar à pimenta do reino e ao sal. Colocar essa mistura em suco de limão, deixando repousar por 2 dias. Passado esse tempo, coar/filtrar a mistura e colocar a parte sólida ao sol, durante o dia, guardando o suco/sumo do limão. À noite, colocar a parte sólida novamente no limão e dar continuidade ao processo, até que o conjunto esteja ainda úmido, mas não molhado demais. Este preparado tem efeito digestivo e carminativo


6. MILHO
Zea mays




Nomes populares: maíz, paizo, maize ou corn silk (ingl), granturco ou mais (ital), mäis (fran), mais (alem), mayi (Haiti e Martinica).
Parte usada: estilete e estigmas (cabelo)
Energia: neutra/fria
Sabor primário: doce suave
Ação sobre os doshas: diminui PK, aumenta V
Ações: diurético (é a principal), litotríptico, colagogo
Indicações: gota, edemas, cistite, uretrite, litíase urinária (fosfatídica, oxálica e úrica).
Contra-indicações: gravidez, síndrome nefrótica, tromboflebite aguda, hiperviscosidade sanguínea.

O milho é uma planta herbácea de alto porte, podendo chegar a 2,5 metros de altura. Seria originário da América do Sul, mas é cultivado em todo mundo, sendo os Estados Unidos o principal produtor. Juntamente com o arroz e o trigo, são os principais alimentos vegetais da humanidade
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quinta-feira, 15 de março de 2012

Pentagrama Esotérico

Outros Símbolos Inseridos no do Pentagrama Esotérico




TETRAGRAMATON - O Nome Sagrado que não deve ser pronunciado fora de um Ritual Gnóstico Sagrado, pois é um Mantra DE IMENSO PODER SACERDOTAL…



ómega - A última letra do alfabeto grego, representa a finalização da Grande Obra. O Alfa e o Ômega são as letras que representam a Obra do Cristo dentro de nós, ou seja, Ele é o responsável pelo Trabalho Interno, do início ao fim da senda Iniciática.



olho de hórus - O Olho que Tudo Vê representa a Onipotência de Deus, a Sabedoria Divina, que deve orientar, guiar os passos na Senda da Iniciação, de toda a Obra Alquímica. São os Olhos do Espírito.



123 - Números que na Cabala representam o Fundamento da Grande Obra. Note-se que a soma de todos esses números (1+2+1+2+3) é igual é 9, a NONA ESFERA, o Mistério dos Mistérios Tântricos.






hexagrama - A Estrela de Salomão é o símbolo supremo do Raio do Sol, do Arcanjo Michael Aun Weor, o chefe supremo do Elemento Ar. O Hexagrama é também o símbolo do Elemento AR, cujo chefe é o titânico Deus Parvati.



Espada - Na base do Pentagrama, representa que a Espada Flamígera se encontra em nosso Centro Sexual, à espera de ser despertada com a Alquimia. Também representa a Defesa Psíquica e o Elemento FOGO. O regente supremo do Fogo Elemental é Agni.



cajado - O báculo de poder é uma cana de sete ou doze nós, encimada por 3 bolas. O cajado, báculo ou cetro dos reis representa o Elemento TERRA, cujo deus elemental é Kitíchi. Observe o estudante que os símbolos dos 4 Elementos estão rodeando o Pentagrama, representando que esses devem servir de Proteção ao Iniciado, ao Mago. Devemos usar a sabedoria e a esperteza no Caminho Iniciática, usando todas as Forças da Natureza e do Cosmo para nos guiarem e protegerem, a todo custo.



caduceu - O Caduceu de Mercúrio encontra-se no centro do Pentagrama simbolizando que a Síntese da Grande Obra é a elevação da Energia Sagrada da Kundalini. Sem isso, sem o despertar da Kundalini, torna-se IMPOSSÍVEL a auto-realização íntima de nosso Espírito.



alfa - A primeira letra do alfabeto grego, representa o princípio de tudo.



cálice - O Cálice é o símbolo da Santidade, do Eterno Feminino de Deus e da Mulher. O útero onde são gestados os exércitos dos Deuses e dos Demônios. O Santo Graal, que guarda o Sangue da Unção Crística e o Sangue do Redentor do Mundo. Representa também o Elemento ÁGUA, cujo regente é o divino rei das águas Varuna.










O Trabalho Psicológico é representado nos 7 Signos Planetários do Pentagrama Esotérico



Palavras Hebraicas do Pentagrama Esotérico






Pentagrama é um termo que você já ouviu falar, ligado intimamente às práticas de magia. Este texto vai esclarecer, sob o ponto de vista da magia branca e seus rituais o real significado do Pentagrama.

Lemos em Fausto, do grande Iniciado alemão Goethe, o seguinte diálogo entre o Doutor Fausto e Mefistófeles:

“Mefistófeles: Bom; mas para sair, força é dizê-lo, acho um certo empecilho: e é ver pintado no limiar um ‘pé de feiticeira’.

Fausto: Tens medo do Pentagrama! Essa é boa! E quando entraste, diabão do inferno, emandingou-te acaso? Um gênio desses deixa-se assim lograr?

Mefistófeles: Repare o sábio! Aquele Pentagrama está malfeito. O ângulo que aponta para a rua não fechou bem.”

O Pentagrama Esotérico é um símbolo e um instrumento de meditação e de trabalho interior. A estrela de 5 pontas devidamente paramentada com os símbolos sagrados é chamada de Pentagrama Esotérico, Pentalfa Gnóstica ou Estrela Flamígera. No Pentagrama Esotérico acha-se resumida toda a Ciência da Gnosis. O Pentagrama expressa o domínio do Espírito sobre os Elementos da Natureza. O signo do Pentagrama chama-se igualmente Signo do Microcosmo e representa o que os rabinos cabalistas do Livro do Zohar chamam Microprosopio.

O Pentagrama sempre foi objeto de vivo interesse. Já utilizado pelos egípcios, ele foi também altamente considerado pelos druidas sob a forma de uma estrela regular de cinco pontas chamada “pé dos druidas”. Para Pitágoras , o Pentagrama era o símbolo do himeneu celeste: a fusão da alma com o Espírito.

Ele dava ao número 5 o nome de “número do homem no microcosmo”. O Pentagrama era tão apreciado entre os pitagóricos (os discípulos e seguidores de Pitágoras) que para eles participarem das reuniões secretas era necessário portar um Pentagrama em sua mão direita. Entre os primeiros cristãos, o pentagrama representava Cristo, outra designação do Alfa e Ômega, do começo e do fim. Os alquimistas medievais recorriam à estrela de 5 pontas como sinal da Quinta Essentia, o quinto elemento, o éter-fogo ou, ainda, o Espírito Santo. É o sinal do Verbum Dimissum.

Giordano Bruno considerava o número 5 como o número da Alma por ser composto (como ele o é) de igual e desigual, de par e ímpar. O Pentagrama é associado ao grau de Mestre Eleito da Maçonaria, no rito Escocês. No Pentagrama Esotérico estão inscritas as proporções exatas do Athanor, essencial à realização da Grande Obra.

O símbolo do Pentagrama Esotérico, como nós, estudantes gnósticos, o usamos em nossas práticas de Magia Cerimonial, é bem conhecido em toda a tradição ocultista, especialmente por causa do famoso livro de Eliphas Levi , Dogma e Ritual de Alta Magia. Mas não pensemos que foi o Mestre Levi quem criou, “inventou” este símbolo mágico. Por muitos anos o Pentagrama Esotérico foi conhecido como o “Pentagrama de Goethe”, pois este o mencionou em sua obra Fausto.

Este emblema chegou a nossos dias graças aos 3 principais discípulos do Abade Trithemo, o verdadeiro criador do Pentagrama Esotérico. Esses discípulos foram: Paracelso, Cornélio Agrippa e o lendário Doutor Fausto de Praga.

Este Pentagrama Esotérico passou a ser mundialmente conhecido depois da publicação do Dogma e Ritual de Alta Magia. Posteriormente, o VM Samael Aun Weor chegou a realizar 3 correções deste símbolo: Ele agregou a estrela de 6 pontas, o hexagrama (pois o hexagrama é um dos símbolos do Deus Parvati, o Regente do Elemento Ar, assim como o Cálice representa a Água, o Cajado a Terra e a Espada o Fogo); alterou a palavra hebraica “Eva” e a substituiu por “Jeová”; e finalmente acertou o cálice, que originalmente estava inclinado (como podemos notar no livro de E. Levi), pondo-o em sua posição mais correta, em pé. Dizia o Mestre Samael que o Pentagrama ficaria assim completo em suas representações cosmogônicas e elementais.

O Pentagrama Gnóstico é a humana figura com quatro membros e uma ponta superior única, que é a cabeça. O Pentagrama, elevando para o ar seu raio superior, representa o Salvador do Mundo. O Pentagrama, elevando para o ar suas duas patas inferiores, representa o Bode do Aquelarre. Uma figura humana com a cabeça para baixo representa, naturalmente, a um demônio, ou seja, a subversão intelectual, a desordem ou a
loucura.


O que o Pentagrama Esotérico Simboliza


O Pentagrama simboliza o domínio do Espírito sobre os elementos da natureza. Com este signo mágico podemos comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra. Ante este símbolo terrível tremem os demônios, os quais fogem aterrorizados.

O Pentagrama com a ponta superior para cima serve para afugentar os tenebrosos. com a ponta para baixo, serve para chamá-los. Posto no umbral da porta com a ponta superior para dentro e os dois ângulos inferiores para fora ele não permite a passagem aos magos negros. O pentagrama é a Estrela Flamígera, o signo do Verbo feito carne. Segundo a direção de seus raios pode representar Deus ou o diabo; o Cordeiro Imolado ou o Bode de Mendés. Quando o pentagrama eleva ao ar seu raio superior representa o Cristo. Quando eleva ao ar suas duas pontas inferiores representa Satã.

O pentagrama representa o Homem Completo. Com o raio superior para cima é o Mestre. Com o raio superior para baixo, e as duas pontas inferiores para cima, é o anjo caído. Todo Bodhisatva caído é a estrela flamígera invertida. Todo iniciado que se deixa cair converte-se na estrela flamígera invertida.

O melhor Eléctron é uma estrela flamígera com os sete metais que correspondem aos sete planetas astrológicos. Podemos fazer medalhões para colocar no pescoço, anéis para trazermos no dedo anular. É interessante, também, desenhar a estrela flamígera sobre uma pele de cordeiro bem branca para tê-la dentro de casa, sempre no umbral da câmara nupcial. Assim, evitamos que os tenebrosos metam-se em nosso quarto. O Pentagrama também pode ser desenhado nos vidros das janelas a fim de aterrorizar os fantasmas e os demônios.

O Pentagrama é o símbolo do Verbo Universal de Vida. Podemos fazê-Io resplandescer, instantaneamente, com a entoação de certos mantras secretos. Nos “Upanishads Gopalatapani e Krishna” encontramos o mantra que tem o poder de formar instantaneamente, no plano astral, a terrível estrela flamígera, ante a qual fogem aterrorizados os demônios. Este mantra consta de cinco partes, a saber:

KLIM, KRISHNAYA, GOVINDAYA, GOPIJANA, VALLABHAYA SWAHA…


Ao vocalizar-se este mantra, forma-se instantaneamente a estrela flamígera, ante a qual fogem aterrorizados os tenebrosos do Arcano 18. Estes demônios atacam violentamente ao iniciado que está trabalhando na Grande Obra. Os devotos do matrimônio perfeito têm que travar tremendas batalhas contra os tenebrosos. Cada vértebra da espinha dorsal representa acirradas batalhas contra os Magos Negros, os quais lutam para afastar o estudante da Senda do Fio da Navalha.

O poderoso mantra que acabamos de mencionar tem três etapas perfeitamente definidas: Ao recitar o KLIM, que os ocultistas da Índia chamam A Semente de Atração, provocamos um fluxo de Energia Crística que desce instantaneamente do Mundo do Logos Solar, para proteger-nos. Abre-se, então, para baixo, uma porta misteriosa. Depois, por meio das três partes seguintes do mantra, infunde-se a energia crística naquele que o recita e, finalmente, por meio da quinta parte, o que receber a Energia Crística pode irradiá-la com tremenda força, para defender-se dos tenebrosos que fogem aterrorizados.O verbo cristaliza-se sempre em linhas geométricas. Demonstra-se isto através de uma fita magnética, na qual fica gravado, por exemplo, um discurso. Cada letra é cristalizada em figuras geométricas. Basta, depois, fazermos vibrar a fita no gravador para que se repita o discurso.
Deus geometriza. A palavra toma formas geométricas. Estes mantras citados por nós tem o poder de formar, instantaneamente, nos mundos suprassensíveis a estrela flamígera. Essa estrela é um veículo de força crística e representa o Verbo. Com este poderoso mantra podem defender-se todos aqueles que estão trabalhando na “Frágua Acesa de Vulcano”. Esse mantra vocaliza-se silabando-o. Com ele devemos conjurar os demônios que controlam os possessos.


É urgente aprendermos a criar instantaneamente a estrela flamígera, e essa possibilidade temo-la quando entoamos o citado mantra, a fim de combatermos os tenebrosos.

A seguir, fala Samael Aun Weor sobre o Simbolismo do Pentagrama Esotérico
Se analisarmos a fundo a Pentalfa, podemos ver no ângulo superior um quatro, esse é o símbolo de Júpiter, o Pai dos Deuses, o símbolo do Espírito Divino de toda a criatura que vem ao mundo, o símbolo do Eterno Deus Vivente.

Embaixo desse símbolo de Júpiter existem dois Olhos sempre abertos, são os Olhos de Deus, diante deste símbolo de Júpiter, com os Olhos do Espírito Divino sempre abertos, as colunas de Anjos e Demônios tremem, e tal símbolo faz fugir aterrorizados os tenebrosos.

Quando o homem está de pé com suas pernas e braços abertos, cria-se, de forma extraordinária a Pentalfa. Se observarmos cuidadosamente esses braços abertos, veremos o signo de Marte, o planeta da Guerra e sabemos que o Ocultismo Marciano é terrível. Nas Esferas Inferiores de Marte encontramos os terríveis Magos Negros que tremem diante desse signo terrível da Pentalfa. É claro que, se colocarmos o signo de Marte nos braços da Estrela de cinco pontas (que é o Homem), nos dar uma força incrível, não uma força física, que é de tipo muito inferior, não, ela nos dá a Força do Espírito, para vencer os malvados.


Chama-se Eléctrum mágico o Pentagrama contendo os 7 metais sagrados.
Nos ângulos inferiores, que são as duas pernas de cada um de nós, tem a assinatura de Saturno e sabemos que é o aspecto negativo da esfera de Saturno, que é a terrível Magia Negra, é claro que os tenebrosos entendem isso; se estiver colocado nas pernas esse signo de Saturno, e se colocarmos a Pentalfa com as pernas para baixo, e temos Júpiter em cima com os Olhos do Espírito sempre abertos, é claro que os tenebrosos, vendo isso, se horrorizam, não podem resistir e se retiram…

A lado direito, colocando a imagem frente a frente, vemos Lua e na esquerda vemos o Sol, mas se colocarmos a imagem não de frente a frente, mas sim ao nosso lado, é claro que na direita está o Sol, e na esquerda está a Lua, verdade?

O Sol está representado por um círculo com um ponto no centro, esse Sol radiante do Espírito ilumina o nosso caminho, representando as forças solares, as forças positivas, masculinas. Na esquerda está a Lua que representa as forças negativas, femininas.

No centro aparece o Caduceo de Mercúrio e embaixo desse deste está o símbolo do planeta Mercúrio. É claro que o Mercúrio é o símbolo do Mensageiro dos Deuses, é o planeta que está mais perto do Sol, é o Ministro do Sol, sem Mercúrio seria impossível chegar à autorrealização Íntima do Ser. Tal caduceo está na coluna vertebral do homem, na nossa medula espinal, com o par de cordões, conhecidos no Oriente como “Idá” e “Píngala” que se enroscam entre si numa espiral ascendente, por onde a Energia criadora sobe até ao cérebro.

Nos estenderemos mais pouco mais, bom, aqui temos, nesta Pentalfa, o Báculo dos Patriarcas, a Vara de Aarão, a Cana de Bambu, de sete nós, o Cetro dos Reis, a Vara de José (florescida), que é a Espinha Vertebral.

É claro que pelo canal da medula espinhal (Sushumna) que sobe o Fogo Sagrado até o cérebro, para passar dali ao Templo do Coração.

Também aprece na Pentalfa a Espada Flamígerante, que nada mais é do que o Fogo Sagrado de cada um de nós. Sem a Espada Flamígerante não seríamos discípulos verdadeiros. Quando um Ano perde a sua Espada, esse Anjo cai e se precipita nos Infernos Atômicos…

Aparece também, na parte superior da Pentalfa um Cálice, de maneira que, vemos o Cálice e a Espada, esse cálice, representa a Yoni (o útero), assim como o Báculo representa o Phalus, o princípio masculino, e a Espada, o Fogo Sagrado.

É claro que temos que aprender a manejar o Báculo e a Espada, como também, temos que trabalhar com o Vaso de Hermes, se quisermos realizar a Grande Obra.

A palavra “Tetragrammaton” que aparece na Pentalfa é muito interessante, “Tetra” quer dizer Trindade dentro da Unidade da Vida. É o “Santo Quatro”, ou seja, o Pai é o número Um, o Filho o número Dois e o Espírito Santo é o número Três. Através Deles emanam o Ain-Soph, quer dizer, a “Estrela Atômica Interior”, que sempre nos socorre; e dos Três emanam o Ain-Soph, formando desta forma os “Quatro”: o “Tetragrammaton”, que é um Mantra poderosíssimo, é uma palavra, é mântrica…

Uma vez eu quis experimentar o mantra “Tetragrammaton”, vocalizei-o nos Mundos Superiores da Consciência Cósmica, então muitos inefáveis dos Nove Céus (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) apareceram para ver o que se passava e disseram: “Por que estais pronunciando o nome do Eterno em vão?” Eu me senti perplexo e, ao mesmo tempo, confundido…

Se colocarmos o Pentagrama com o ângulo superior para baixo e os dois ângulos para cima, teremos o signo da Magia Negra, em vez de concorrer às nossas invocações, os Anjos, concorrem as colunas dos Demônios.

Quando um Iniciado cai, quando derrama o Vaso de Hermes Trismegisto, então é fulminado pelo Arcano 16 da Kabala, caindo com a cabeça para baixo e a perna para cima, na forma da Pentalfa invertida, assim é quando caem os grandes Iniciados.

Se na entrada da nossa casa pintarmos com carvão o signo da Pentalfa com o ângulo superior para dentro e os dois raios inferiores para fora, não entrarão na nossa casa os tenebrosos.Quando se coloca o Pentagrama no vidro, ou seja, num quadro, espanta terrivelmente os tenebrosos, se também pintarmos no vidro, eles fugirão espavoridos diante do Pentagrama.
Se o levarmos no nosso peito, em ouro ou em prata, estaremos protegidos contra as forças das trevas.

O Pentagrama tem um poder mágico realmente surpreendente…

Nos braços da Pentalfa vemos várias letras hebraicas, aparece IOD-HE-VAU-HE.


A palavra “IOD” representa o princípio masculino, a partícula Divina e como Chispa Virginal é terrível.


A palavra “HE” representa o princípio feminino-Divino.


A palavra “VAU” representa o princípio masculino-sexual, ou seja o Lingam.


E a palavra “HE” representa o princípio feminino-sexual,a Yoni.

Existe um modo de pronunciar as letras hebraicas “IOD-HE-VAV-HE”, mas é terrivelmente divino esse mantra, que não deve ser pronunciado em vão, porque essas quatro letras fazem vibrar a Divindade Interior (o nome do Eterno)…

Aparecem outras letras hebraicas também, para nos lembrar de certos processos da Divindade, mas guardarei silêncio sobre isso agora… Aparecem números também, para lembrarmos da Trindade dentro da Unidade (o Tetragrammaton) mas não é obrigatório que esses números estejam aí, isso é meramente convencional, o importante é que tenha o Tetragrammaton, que sabemos que é a Trindade dentro da Unidade da Vida, ou seja, o Santo Quatro.

Sem dúvida, meus caros irmãos, o Pentagrama é o ser humano, o Microcosmos, dentro do qual está o Infinito. Temos de trabalhar com esse Caduceu de Mercúrio que aparece na Pentalfa, ou seja, temos de transmutar o esperma em energia, para despertar o Fogo Sagrado e fazê-lo subir pela coluna vertebral até o cérebro! Só assim será possível desenvolver todas as nossas Faculdades e Poderes. Temos que trabalhar com esse Caduceo de Mercúrio na nossa coluna espinhal.

Quando nós soubermos transmutar o esperma em Energia, quando não cometermos o crime de derramar no Vaso de Hermes Trismegisto, então o esperma (não ejaculado) se transformará em Energia Seminal. Essa energia, por sua vez, se bipolariza em átomos solares e lunares de altíssima voltagem que sobem pelos dois cordões nervosos que se enroscam na Coluna vertebral. Mais tarde, os Átomos Solares e Lunares fazem contato com o “Triveni”, no cóccix, e então por indução, despertará em nós uma terceira força: quero referir-me ao Fogo Sagrado, o Fogo Pentecostal, o Fogo Jeovístico, o Fogo Sexual, que vai ascendendo lentamente, vértebra por vértebra, despertando os nossos Poderes.

Sem dúvida de temos que trabalhar com o Sol e com Lua, os princípios masculinos e femininos, ou seja, o homem com sua mulher, e a sua mulher com o seu homem. Somente assim é possível despertar esse Fogo Sagrado que nos há de transformar radicalmente.

Temos que aprender a manejar o Báculo e a Espada, a manejar o Vaso de Hermes e o Cálice Sagrado, só assim será possível a transformação total.

Em minha aula passada disse que quando um homem se casa com uma mulher que não lhe pertence por esposa, mas que caprichosamente a toma, violando as Leis, é fácil reconhecê-la, porque no dia do casamento, astralmente ela aparece como calva, como se não tivesse cabelo.

Então se diz que o homem está marcado com uma Estrela fatal na sua teste, ou seja, com a Pentalfa invertida, com o Fogo Luciférico.

Quando também um homem é infiel à sua esposa, a esposa que lhe foi dada pela Grande Lei, então a Pentalfa invertida, aparece na sua teste, o símbolo fatal da Estrela de cinco pontas invertida…

Na Idade Média existiram os Grandes Mistérios Esotéricos Gnósticos, aquele neófito que era candidato à Iniciação era conduzido, com os olhos vendados, até a uma grande sala e ali lhe tiravam a venda dos seus olhos e se apresentava ante sua vista o cabrito macho de Mendes, o Diabo…, entretanto, o Diabo trazia na sua testa o Pentagrama com o ângulo Superior para cima e os dois ângulos inferiores para baixo…

Nesse momento ordenavam ao neófito que beijasse o traseiro do Diabo. Se o neófito recusava e não obedecia, voltavam a colocar a venda em seus olhos, e tiravam-no dali por outra porta. Jamais saberia por onde entrou e nem por onde saiu. Mas, se o neófito obedecia, das pernas do Diabo, onde estava sentado sobre um cubo, a Pedra Cúbica, saía uma bela donzela que o recebia com um beijo de paz e de braços abertos, desta forma era recebido por toda a irmandade e aceito como Cavalheiro Gnóstico.

Esses eram os Gnósticos Rosa-cruzes, eles conheciam os mistérios da Rosa e da Cruz. Com isso não quero dizer que foram “Rosacruzes” de verdade, por que só existem Rosa-cruzes lá nos Mundos Superiores, aqui embaixo só existem aspirantes a Rosa-cruzes. Para pertencer à Ordem Rosa-cruz, temos de ser Gnósticos.A Rosa por acaso não é o símbolo do Logos Divino? E a Cruz? Nós sabemos que a Cruz é um símbolo Sexual. O que temos que fazer para que as rosas, o Logos, floresçam em nós? Somente através do trabalho sexual, da Alquimia Sexual, as rosas florescerão em nós e dessa forma seremos Gnóstico-Rosa-cruzes, antes disso só poderemos ser Aspirantes a Rosa-cruz.
Ninguém poderia entrar na Rosa-cruz de Ouro sem ser Gnóstico, sem o “G” da geração. Um quadro de Khunrath, na Idade Média, é maravilhoso, nele aparece o Cristo crucificado, mas com o grande phalus ereto, como um facho de Luz… Só assim se é possível ser gnóstico-rosa-cruzes.

Na Idade Média, eram aceitos nos Templos Gnósticos os aspirantes a Rosa-cruzes, depois daquela Iniciação, mas o que significava aquele cabrito macho de Mendez? Claro que é o Tiphon Baphometo… “Eu acredito nos Mistérios do Baphometo!”, declara o Gnosticismo Universal, o Baphometo-Lucifer é uma das varias partes do nosso Ser!

Nosso Ser Íntimo tem muitas partículas e uma delas é Lúcifer; reflexo dos Logos, sobra do nosso próprio Logói Íntimo, projeta e dentro de nós mesmos. Temos aqui os “Mistérios do Baphometo e do Abraxas” o Galo de Abraxas é também gnóstico, vale a pena que lembremos que ele representa a ressurreição.

Então, poderia, por acaso ser possível a Ressurreição sem Lúcifer? Impossível! Isto também sabiam os Nahuas: O Lúcifer-Nahua, tão amado no Templo de Chapultepec pelos gnósticos-rosa-cruzes, o “Xolotl” que existe dentro de cada um de nós. Esse é o Fogo vivente e filosofal que jaz no profundamente nas nossas Águas Seminais do nosso Caos Metálico sexual, no âmago do esperma…


“INRI”, dizem os gnósticos; esse INRI está colocado sobre a cruz do Salvador do Mundo, mas onde está essa cruz? Volta a repetir que o Lingam-Yoni (Phalus-Útero), conectados sexualmente, fazem a cruz…


Então, carregamos a cruz, e devemos trabalhar na cruz, porque ali está o INRI, que quer dizer: IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM (o Fogo renova incessante a natureza).


Assim é que, Lúcifer-Nahua (Xolotl), o Bode de Mendez está escondido no fundo do nosso sistema semina, esse é o Fogo Vivente e Filosofal, mediante o qual poderemos nos transformar radicalmente…

Na Catedral de Notre Dame, em Paris, tem uma estátua muito interessante: “O Corvo” e na sua parte mais alta, tem uma inscrição numa pedra que diz: “A pedra do Centro”, ou “A pedra superior do ângulo”, a “Pedra Mestra”, o Diabo. Mas que curioso é isso, o diabo dentro da Catedral de Notre Dame de Paris; ali onde os fiéis pagam as suas velas depois dos ritos e orações… Se essa é a Pedra Filosofal, realmente…

As antigas Sibilas diziam: “O verdadeiro Filósofo é aquele que sabe preparar o Vaso”. Mas qual vaso? O Vaso de Hermes Trismegisto. Onde está esse vaso? Ele aparece no Pentagrama, é o Cálice Sagrado, que Cristo bebeu durante a última Ceia. É o Santo Graal, sobre o qual há tanta literatura cavalheiresca. Existe um que resplandece lá no Templo de Montserrat, na Cataluña, Espanha. Existe também uma cópia no Templo de Chapultepec.

Esse é o Vaso de Hermes que temos que prepara-lo, pois nele contém a matéria prima da Grande Obra, nele está o Esperma Sagrado, o Ens-Seminis.

Ai daquele que derrama o Vaso de Hermes, porque cairá como uma Pentalfa invertida no fundo do Abismo, e isto é realmente muito doloroso, meus queridos irmãos…

Continuemos agora com o Selo de Salomão, que aparece aqui também, nesse trabalho magistral da Pentalfa, com os triângulos entrelaçados.

É claro que para entender, necessitamos ser alquimistas, sem o que não poderíamos de nenhuma maneira. Vêm à minha memória, nestes momentos, acontecimentos transcendentais da minha presente reencarnação… Eu era muito jovem e ela se chamava Urânia (Infinito) e vivia sempre enamorado da Urânia, nesses céus povoados por inumeráveis Galáxias que se precipitam no abismo sem fim…

Um dia, em estado de Samadhi, abandonei todos os meus veículos para submergir-me no “Paracleto Universal”, além do Bem e do Mal, muito além do corpo e da mente, em estado, diríamos, de supernirvânica felicidade, na ditosa região imaculada do Espírito Universal da Vida, e pude entrar pelas portas do Templo, e abri o Grande Livro da Natureza e estudei as suas Leis…

O êxtase aumentava a cada momento, quando regressei daquele Samadhi e voltei ao corpo físico, pela glândula Pineal, tão citada por Descartes como: “A porta da Alma”. Recebi extraordinárias visitas, eram algumas Damas-Adeptos, que surgiram daquele Paracleto Universal, fazendo-se visíveis para mim, no nosso mundo de forma densa. Uma delas, cheia de extraordinária doçura, colocou no dedo anular da minha mão direita um anel com o Selo de Salomão e exclamou: “Você passou pela Porta do Santuário; pouquíssimos são os seres humanos que conseguem passar por essa terrível prova”… Abençoou-me e foi-se embora, deixando um anel no meu dedo anular direito.

Levantei-me muito feliz e cada vez que eu conseguia escapar deste corpo físico denso, via na minha mão direita o anel prodigioso; formado com aquela substância imaculada, branca e divinal da região do Paracleto Universal, onde o tempo não existe.

Mas, existem acontecimentos transcendentais e transcendentes, e numa dessas noites e mistério, depois de achar-me num jardim cheio de flores sublimes, representação alegórica das Virtudes Divinais, tive a idéia de penetrar num Templo de Beleza.. Entre o aroma que se escapava das flores de incenso, eu flutuava feliz com o meu veículo sideral . As músicas das esferas faziam vibrar o Cosmos Infinito, e a cada melodia eu estremecia intimamente…

Detendo-me diante da Sacra Ara, diante de um Mahatma, naquele divino lugar, eu olhei o anel na minha direita e o toquei com a minha mão esquerda, então o Mahatma exclamou; “Esse anel já não te serve, porque o tocaste com a mão esquerda; sem dúvida vou consultar sobre isso…”

Depois me deu certas explicações sobre o anel e me disso que tal anel representava o Logos do Sistema Solar e que as Forças Sexuais Masculinas e Femininas trabalham nele; que as seis pontas são masculinas e que as seis entradas, entre as pontas, são femininas. Explicou-me que as seis pontas e as suas entradas entre as pontas formam as Doze Radiações, e mediante a Alquimia Logóica, cristalizamos as Doze Constelações do Zodíaco, que para o nosso Sistema Solar, é uma verdade Matriz Cósmica…

O Mahatma silenciou e retirou-se, passaram então os tempos e nunca mais voltei a ver o anel na minha mão direita. Sempre inquiria, buscava e clamava por aquele anel… De diversos esoteristas escutei comentários, mas nada sobre a face da Terra podia dar-me uma explicação satisfatória.

Quando voltarei a conquistar o prodigioso anel? Passaram-se os anos e no fim entendi…

Meus amigos, o triângulo superior é o Enxofre da Filosofia Secreta, o Fogo Vivente dos Alquimistas e o triângulo inferior, que se enlaça com o superior, é o Mercúrio.

Eu tinha realizado a Grande Obra lá no Continente Mú ou Lemúria (que se afundou entre as ondas enfurecidas do Oceano Pacífico, há uns 18 milhões de anos), onde havia conseguido a integração total com o Enxofre e o Mercúrio; realizei em mim mesmo a Pedra Filosofal, e por tal motivo, entregaram-me o famoso anel, isso foi nos tempos idos, onde havia passado pela Prova do Santuário…

Eu tinha realizado a grande obra que realizou Nicolas Flamel, a mesma que realizou Raimundo Lulio, Jeshua ben Pandirah, Kout Humi, Saint Germain e o enigmático e poderoso Conde Cagliostro, Quetzalcoatl e muitos outros…

Mas, depois de ter realizado a Grande Obra, depois de ter estudado o Grande Livro e de desatar os “Sete Selos”, cometi o grande erro de tocá-lo com a mão esquerda, isso foi há um milhão de anos, mais ou menos, ou seja, depois de ter conseguido a união dos dois triângulos (a integração do Enxofre com o Mercúrio), fiz o seguinte: lancei-me como a Pentalfa invertida, com a cabeça para baixo e as pontas para cima. Eu estava proibido de fazer sexo e cometi o mesmo erro do Conde Zenon Zanoni, voltei ao sexo…

O Conde Zenon Zanoni apaixonou-se por Viola, a grande Napolitana, assim também cometi o erro de apaixonar-me por uma formosa donzela da Primeira Sub-Raça da Quinta Raça-Raíz, no Planalto Central de “Assiah“, hoje Ásia. Foi então, quando perdi o prodigioso anel, foi então que aconteceu dentro de mim a redução metálica, e assim, como um Bodhisatva caído, andei de existência em existência, até que na presente existência resolvi colocar-me de pé outra vez, para servir de instrumento ao Pai, por Ele é o que inicia a Nova Era de Aquários…

Amigos, esse Enxofre é o Fogo Sagrado que temos que despertar, para desatar os Sete Selos do Grande Livro da Sabedoria, o Grande Livro da Natureza, que está citado no Apocalipse através do Vidente de Patmos, isso é verdade!

Quando se desata o primeiro Selo, vem um grande acontecimento; quando desatamos o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, e assim sucessivamente, até romper o Sétimo Selo, então acontecem raios e trovões, granizos e grandes terremotos. Cada um de nós tem a obrigação de desatar os Sete Selos do Grande Livro, mediante o Fogo Sagrado.

Quando a Kundalini vai subindo pela coluna vertebral e começa desatar os Sete Selos, acontece que no primeiro Selo, abre-se a Igreja de Éfeso, o Chakra Muladhára, que nos dá poderes sobre os Gnomos da Terra; quando o Fogo Sagrado sobe até a altura da próstata, e desta o Segundo Selo, o Chakra Swadhisthána, nos dá o poder sobre a Água da Vida; quando o Fogo Sagrado sobe até a altura do plexo Solar, no Chakra Manipura, desatando o terceiro Selo, nos dá poder sobre as criaturas do Fogo; quando sobe até a altura do coração, desatando o quarto Selo, nos dá o poder sobre as criaturas do Ar; quando sobe até altura da laringe Criadora, no Chakra Vishudda, desatando o quinto Selo, nos dá poder sobre o Akasha Puro e a Clarividência; quando chega na altura entre as sobrancelhas, no Ájña Chakra, desatando o sexto Selo, abre-se uma maravilhosa Lótus, que nos permite ver as grandes realidades dos Mundos Superiores, e a Kundaliní chega no sétimo Selo, no Sahásrara Chakra, na glândula Pineal, então adquirimos a Polividência e muitas outras faculdades…

Como isso pertence a Alquimia, vou lhes dar algumas noções sobre isso que é maravilhoso… Dizem, meus caros irmãos, na linguagem alquimista, que devemos passar por “Três Calcinações”, representado através do símbolo vivente da Salamandra.

A Primeira Calcinação pertence à Montanha da Iniciação; o Sal vermelho, que nada mais é que o Fogo petrificado, o Enxofre petrificado, porque o Fogo na Alquimia está representado pelo Enxofre. Esse Sal Vermelho são os elementos inumanos que carregamos dentro de nós e que devem ser reduzidos a cinzas… Essa é a Primeira Calcinação.

A Segunda é mais avançado, pertence à Segunda Montanha, tem que voltar a calcinar as cinzas desse Sal Vermelho para tirar dele os diversos elementos espirituais. Isso é bastante interessante, porque se trabalha nas esferas da Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

A Terceira vai mais longe, temos de voltar ao Sal Vermelho, às cinzas que caíram e as recolher, para queimá-las, a fim de extrair, dali, o Sal Metálico, incombustível e forças, ou seja, os Elementos Divinais mais profundos que estavam presos dentro do Ego. Uma vez extraído, se fusionam com a Consciência para que esta resplandeça no Seio do universo.

Só depois da Terceira Calcinação que o Galo da Paixão canta, representando a “Ressurreição”, por isso Cristo disse: “Antes que o galo cante, me negarás três vezes…”

A primeira negação corresponde à Primeira Calcinação da Alquimia, o primeiro cozimento do Sal Vermelho, porque temos que nos fundirmos nos Mundos Infernais (para trabalhar, logicamente), porque esse é o “Palácio da Alquimia”, então se diz que temos negado o Cristo. Nos Mundos Infernais temos que trabalhar e viver com os Demônios destruindo nossos elementos inumanos. Na Segunda Calcinação, se diz que temos negado o Cristo pela segunda vez, porque temos que voltar aos Mundos Infernais para continuar a trabalhar e desintegrar os nossos defeitos psicológicos que levamos muitos submersos dentro de nossas próprias naturezas…

terça-feira, 6 de março de 2012

O poder da lua




A RAINHA DA NOITE

Entre os antigos, a Lua era a grande doadora de fertilidade, ora cheia, ora ausente, ela era responsável pela vida e pela morte; não só a natureza, mas também os acontecimentos cotidianos estavam sob seu domínio, conforme se apresentava em suas fases. O próprio domingo, ou o sétimo dia, o dia do descanso que temos hoje, deriva de um culto lunar presente na Mesopotâmia antiga (que influenciou posteriormente os hebreus), onde o dia da mudança de Lua era um tabu a ser respeitado por todos, pois não deviam sair de casa, nem fazer julgamentos na cidade, nem fritar carnes, e havia uma série de outras restrições em louvor à deusa, pois era um dia em que os portais estavam abertos entre os mundos.

Embora a antiga divindade Lunar na Mesopotâmia fosse o deus Sin (daí vem o nome "Monte Sinai"), um deus masculino, rapidamente as deidades femininas foram adquirindo todos os atributos lunares para si, como é o caso de Ishtar na Mesopotâmia e Ísis no Egito. Ambas divindades antiquíssimas, provedoras da vida, e muito mais: a sabedoria, o julgamento, as artes civilizatórias como a agricultura e a transformação dos alimentos, as oscilações de humor, os pressentimentos, tudo isso estava sob o domínio lunar, pois essas antigas deusas revelam a força de um período matrifocal em nossa espécie, onde o Deus supremo era a Deusa, e foi ainda sob o domínio lunar que se abriram as portas para a nossa civilização.



Observe a lua e deixe sua vida entrar em sintonia com ela novamente.




A LUA NOVA:

Durante essa lua, nossa energia se concentra em nós mesmos, nossas questões íntimas, e não conseguimos ficar muito objetivos no " mundo externo". O sol e a lua se encontram num mesmo signo, é a união divina, um momento de suspensão. Este é um período de transição, não se deve apressar as coisas. É bom iniciar só aquilo que já estiver alinhado e pronto, senão não !

A lua nova representa o máximo de energia Ying, é bom passar esse período fazendo oque gosta ou apenas sendo quem você é. Nessa fase estamos alinhados com nossas verdades mais íntimas.

O período não estimula a vida social, exceto as reuniões mágicas do feminino. Bom para o recolhimento, viver o mágico e fazer qualquer trabalho de pesquisa e autoconhecimento.

Deusa: Hécate

Dom: Interiorização




A LUA MINGUANTE:

Com esta lua você deve terminar as tarefas e assuntos inacabados, como é introspectiva, também induz a trabalho de pesquisa. Nessa fase algumas pessoas se sentem depressivas, mas é bom compreender que o momento é propício ao auto-conhecimento, pois o inconsciente pode vir à tona. Esta é a fase para fazer uma reflexão e ver o que você gostaria de mudar daqui prá frente, mas não tome decisões já, evite iniciar projetos muito importantes ou que requeiram aprovação pública, leve adiante só oque já estava em andamento. Nesse momento os assuntos mundanos andam mais devagar. Evite se encher de atividades sociais e guarde um tempo só para si, ou na companhia de amigos.

Deusa: Perséfone

Dons: Passagem, finalização



A LUA CRESCENTE:

Esta lua nos estimula a tomar atitudes e fazer as coisas acontecerem.
Os desafios surgem, mas o momento é bom para ser criativa(o) e encontrar saídas, dar andamento a novos empreendimentos.

A lua também favorece o esclarecimento de mal-entendidos, e a nossa capacidade de nos desapegarmos de situações ou relacionamentos obsoletos.
A lua crescente nos recompensa com a intuição, o poder de decisão e a coragem.
Agora é o momento de comparar o que eu quero com aquilo que a realidade oferece. Esta fase é ideal para vencer os obstáculos não resolvidos.
Não é o momento de fugir, mas de se tornar independente e mais ambiciosa(o).

Deusa: Artêmis

Dom: Vitalidade




A LUA CHEIA:

Buda mudou sua visão de mundo sob os raios de uma lua cheia, e isso tem seu fundamento, você pode viver uma crise de perspectiva e se orientar para algo novo durante essa fase. O período incentiva mudanças em geral.
É uma lua extremamente criativa e elétrica, podendo causar instabilidade de humor se não for dosada.
Enfatiza sua relação com o social, pode colocar você em contato com muitas pessoas. Normalmente vai a festa, eventos, tem convites, etc...Assuntos relativos à afetividade, relacionamentos ou sociedade comercial vem à tona conduzindo você a um aprofundamento, uma reavaliação ou tomada de atitudes, se for preciso.

Deusas: Afrodite e Deméter

Dons: Relacionamentos, vida social e nutrição



A LUA AZUL



Lua Azul é a segunda lua cheia dentro de um mesmo mês. É um fenômeno raro (ocorre a cada 2 anos e sete meses- apenas 36 vezes em um século-) e os ocultistas a consideram uma lua de poder aumentado.

É considerada uma lua de prosperidade e os pedidos podem ser feitos de acordo com o signo do zodíaco onde ela cai. É um momento forte para entrar em contato com a Deusa, a responsável pela criação do universo.

Tem um halo azul em torno de si, se observada em telescópios e aumenta os dons psíquicos. Aguça os poderes de visão, deve-se prestar atenção aos insights e premonições.

De acordo com a tradição celta, na lua azul o véu entre os 2 mundos (matéria e espírito) está mais fino, permitindo contato, como no Samhain.

Exatamente por sua força, essa é uma lua de cautela, onde devemos buscar a maturidade emocional para não termos nossas emoções exacerbadas, levando a atitudes irracionais e sem-sentido.

De acordo com a tradição mágica, os pedidos feitos durante a lua azul são atendidos em tempo recorde.

Suas Vidas anteriores





Entre as várias informações que o mapa astral nos fornece, existem vários modelos referentes a vidas anteriores ou experiências familiares. São imagens, vidas oriundas de uma outra encarnação ou de nossos ancestrais; de qualquer forma, são mensagens anteriores a encarnação atual, e muitas delas exigem um redirecionamento urgente nessa vida a fim de que possamos mudar um padrão que não nos serve mais.

O correto entendimento dessas tendências faz parte da interpretação do mapa astral, e o trabalho de transformá-las muitas vezes exige anos .

Na leitura a seguir, a astróloga Magda de Mariolani fornece apenas alguns dados superficiais sobre o tema. São vidas, imagens que trazemos dentro de nós e precisamos conhecê-las antes de alcançar a felicidade.



http://www.astrologianaweb.com.br/vidas1.php

Mapa Astral

O que é Mapa Astral?



O mapa representa a posição dos corpos no céu em relação à terra no momento em que a pessoa nasce.
Os antigos entendiam que o momento tem a marca do indivíduo, de modo que as energias cósmicas daquele momento são semelhantes às energias da pessoa que está encarnando.
A leitura do mapa astral nos mostra uma "radiografia " do nosso padrão energético.
Quais assuntos serão importantes na nossa vida, que capacidades temos, que tipo de bloqueios trazemos , enfim quem somos nós e quais as tendências que vamos expressar na vida.

Que tipo de informação posso obter do mapa?

Suas tendências básicas que tipo de experiência voce vai buscar e atrair na vida, suas capacidades, limitações ..... O mapa leva você a um profundo mergulho interior, culminando em sabedoria e aceitação de si mesmo(a) como uma manifestação do divino. Através da astrologia você se sente em união com toda a criação e obtém um sentido para uma experiência de vida que antes parecia caótica.

Ouço as pessoas falando em mapa astral e sempre quis fazer o meu, será que é muito difícil?
O que é preciso ?

Para fazer seu mapa astral é preciso a data, hora e local - cidade - de seu nascimento. Pronto, com esses dados é possível fazer uma análise de suas tendências, em geral : afetividade, talentos, mediunidade, bloqueios energéticos, possibilidades na vida profissional, ciclos de vida, prognósticos, etc...

O que é Signo Ascendente?

O signo que está se elevando no horizonte na hora do seu nascimento é o seu signo ascendente.
Este signo vai mostrar a forma espontânea como você reage às situações, é como uma persona, uma máscara através da qual você passa as energias do seu mapa para o mundo externo. Ele tem muito a dizer sobre a nossa constituição física também, muitas vezes é a impressão que causamos nos outros. Nossa atitude, a maneira como enfrentamos o mundo e nossa imagem refletida.

É verdade que o signo ascendente é mais importante que o signo solar?

Embora mostre a forma como nos relacionamos com o mundo e os gostos, as tendências básicas que temos de agir, o ascendente é a máscara, o filtro, e não o conteúdo.
Sempre temos a tendência a usar o ascendente espontaneamente, mas quando nossa consciência está em ação, temos o signo solar. O sol não é uma reação espontânea, mas uma forma de projetar nossa vontade no mundo.
Numa metáfora, o Sol representa o motorista ( a consciência) e o ascendente é o carro, o veículo.

O que são as previsões astrológicas?

As previsões são um conjunto de técnicas usadas em astrologia para verificar as tendências mais fortes na sua vida durante um período de tempo, por exemplo:

Se a sua vida vai se voltar para questões familiares naquele ano, se os relacionamentos afetivos serão mais estimulados, se as questões profissionais podem apresentar novidades, se existem possibilidades de viagens ou realização numa carreira acadêmica, etc..
Essas tendências estimulam em nosso espírito à reflexão e sabedoria sobre a nossa jornada atual .

Quando se deve fazer as previsões?

As previsões podem ser feitas uma vez por ano, de preferência perto do aniversário, mas você também pode fazê-las em qualquer época, muitos fazem no início do ano, outros vão fazê-la quando tem alguma decisão importante a tomar na vida.

Que tipo de informação as previsões podem me dar?

As tendências do ano, as possibilidades de mudança, crises pessoais, oportunidades de crescimento pessoal, oportunidades de transformar certas situações em sua vida, oportunidades de trabalho e viagens, chances na vida afetiva, enfim elas mostram as possibilidades que vem pela frente, e dão a você a chance de se programar melhor e compreender suas experiências de vida .


Gostaria de mudar de emprego, mas não sei se o momento é bom, devo consultar as previsões astrológicas?

Sim, nosso mapa astral está em constante movimento, vivendo ciclos e novas influencias, isso acontece para que nosso espírito tenha sempre oque fazer aqui no planeta e caminhe para o desenvolvimento pessoal.
Viagens, mudanças profissionais, rupturas, etc.. várias vezes nosso mapa é estimulado a novas posturas, o importante é entender oque elas significam e saber qual será o momento mais tranquilo para alcançarmos a meta desejada.

Gostaria de me orientar com as previsões astrológicas, mas tenho medo de saber de coisas ruins, por isso nunca fiz até agora .
As previsões astrológicas vão lhe dar informações e tendências, e não fatalidades, no final, você é que vai construir o seu destino usando, conforme seu livre arbítrio, as informações que receber .
A astrologia não é adivinhação, é compreensão da experiência !

Posso prever períodos ruins através das previsões e evitar os problemas ?

É possível apontar períodos difíceis em questões de saúde, períodos de baixas na vida profissional ou financeira, crises pessoais, crises afetivas , etc.. tudo isso é muito melhor administrado se você sabe e se programa antes.
Na verdade, ao ter o conhecimento você pode evitar riscos financeiros, compreender melhor as crises pessoais e sofrer menos prejuízo em períodos difíceis.

" Planetas "- Revista Jupiter
" O espelho de Vênus " de Edward Burne Jones
" Urãnia " - Revista Planeta
"Barcos " - "Os Vikings, reis dos mares"

As delicadas bonecas Kokeshi




As Kokeshi são bonequinhas japonesas que medem uns 15 cm, feitas de madeira (cerejeira e cornus), originárias do norte do Japão, sua característica é ter um corpo cilíndrico, cabeça grande e ausência de pernas e braços.

São pintadas com traços finos e delicados, delineando o rosto e dando beleza a boneca. Kokeshi, que na tradução significa “crianças perdidas” são pintadas sobre um fundo vermelho, preto e amarelo e feito detalhes coloridos.Dizem que estas bonecas foram feitas originalmente em meados do período Edo (entre 1600-1868), para serem vendidas como souvenirs.


Existem dois tipos de formatos de kokeshi, as tradicionais e as criativas.As tradicionais seguem alguns padrões particulares. Existem onze tipos: Tsuchiyu, Togatta, Yajiro, Naruko, Sakunami, Yamagata, Kijiyama, Nanbu, Tsugaru, Zao-takayu, e Hijioro.Mas a mais popular é o Naruko.

Já as criativas, o artesão pode utilizar de total liberdade para dar forma e cores.Essas, começaram a ser produzidas após a II Guerra Mundial.
Pois bem, agora que vocês já sabem um pouco sobre a kokeshi vou dizer o real significado para os japoneses.Temos essa boneca como objeto de decoração, porém ela significa muito mais do que isso para esse povo.

Os japoneses em especial os da ilha de Okinawa adotaram o costume de usar a boneca em cerimônias de enterro, e crêem que as crianças que morreram antes de completar 12 anos teriam sua alma fixada na boneca para não se sentirem sozinhas depois da morte.Depois colocam a boneca em cima da lápide ou guardam em casa oferecendo frutas, origamis e brinquedos para alegrar o seu espírito.

Existe uma lenda bizarra na região de Tohoku, que fala quando as vilas enfrentaram escassez de alimentos, crianças foram sacrificadas para servirem de alimentos.Tomara que seja só lenda, por essa razão as bonequinhas não possuem pernas e nem braços.

Um outro significado bacana é que as graciosas bonecas trazem sorte,felicidade e longevidade.

Prefiro ficar com a crença na qual dizem que adoptar uma boneca, traz felicidade e prosperidade para o lar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ervas Mágicas




a forma de fazer uso das ervas mágicas é colocando-as em um saquinho feito com veludo preto. Este saquinho é um amuleto mágico, por isso sempre leve-o consigo.

Secá-las e deixá-las penduradas em algum lugar de sua casa também é uma forma poderosa de atrair as forças mágicas destas ervas.

Ervas relacionadas ao amor podem ser reduzidas à pó. Você poderá soprá-lo sobre a pessoa amada ou usá-lo quando quiser conquistar alguém.

Ervas

Os gregos usavam ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Estavam convencidos de que somente os deuses poderiam ter criado aromas tão profundos e pensavam que os aromas naturais podiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo e receber as forças dos deuses, protecção, cura e beleza.

OUTROS NOMES PARA AS ERVAS

Antigamente, várias ervas e plantas, que se supunha possuírem poderes místicos, recebiam apelidos ''bruxos".
Alguns desses antigos nomes ainda são usados por muitos Bruxos e herbalistas de hoje, como:
- "grama-de-feiticeira" para a grama-de-ponta (Agropyron repens);
-"sinos de fei­ticeira" ou "luvas de feiticeira" para dedaleira (Digitalis);
- "vassoura de feiticeira" para urze (Calluna vulgaris);
-"er­va de feiticeira" para cicuta venenosa (Çonium macula-tum);
- "círio de bruxa" ou "vela de feiticeira" para verbasco (Verbascum thapsus);
-"bolsa de feiticeira" para bolsa-de-pastor (Çapsella bursa-pastoris);
-"flor de cigano" para cinoglossa (Çynoglossam officinale);
-"erva de cigano" para verónica (Verónica officinalis);
-"pé de druida velho" para estrela resplandecente (Çhamaelirium luteum)*;
-"violeta de mágico" para pervinca (Vinca minor); e
-"raiz de feiticei­ra" para ginseng (Panax schin-seng).

Historicamente, a verbena (Verbena) tem sido asso­ciada à bruxaria, magia e feitiçaria; por essa razão recebeu os apelidos bem apropriados de "erva de bruxo" e "planta de encantamento". Na antiga Roma era conhecida como a "erva do bom presságio", sendo utilizada para decorar os altares dos deuses.

Muitas ervas usadas pêlos Bruxos foram colhidas, comidas ou sacrificadas em honra a certas deidades pagãs. Suas associações mitológicas estão reflectidas nos apelidos:

-"grupo de Júpiter" para o verbasco (Verbascum thapsus);
-"raio de Júpiter" para o meimendro (Hyoscyamus níger);
-"lágrima de Juno", "planta de Mercúrio" ou -"lágrimas de Ísis" para a verbena (Verbena); e
- "barba de Júpiter" ou "olho de Júpiter" para a sempre-viva dos telhados (Sem-pervivum tectorum).
* Nome popular de três plantas norte-americanas: Alteris farinosa, Çhamaelirium luteum e Liatris squarrosa. (N.T.)

Na Idade Média, quando a Igreja Cristã ganhou po­der, as deidades de natureza pacífica da Religião Antiga foram transformadas nos diabos da nova religião, e muitas ervas, associadas aos pagãos, tomaram-se ervas do diabo e receberam apelidos como:

- "pedaço do diabo" para a estrela resplandecente (Çhamaelirium luteum),
- "nabo do diabo" para a briônia (Bryonia dioica);
-"chapéu do diabo" para a bardana (Petasites);
-"erva do diabo" para o junípero ÇJuni-per sabina);
-"provocação do diabo" e "brinquedo do diabo" para o milefólio (Achilea millefolium)9,
-"vinha do diabo" para a trepadeira (Çonuolvulus sepium)',
-"maçã de satã" e "vela do diabo" para a mandrágora europeia (Mandragora officinarum);
-"pedaço do diabo" para o heléboro (Veratrum viride):
-"ossos do diabo" para o inhame selvagem (Diosco-rea villosa);
-"maçã do diabo" e "trombeta do diabo" para o estômago (Datara stramonium)
-"olho do diabo" para o meimendro (Hyoscyamus niger) ;
-"excremento do diabo" para a férula (Ferula foetidá);
-"doce do diabo" para o visco (Viscum álbum); e
-"raiz do diabo" para o cacto peiote (Lophorora williamsiï).

Na Alemanha e na Holanda, a artemísia (Artemísia vulgaris) era conhecida como "planta de São João", pois acreditava-se que, quando colhida na véspera do dia de São João (Véspera do Soistício do Verão), dava protecção contra feitiçaria, maus espíritos, doenças e infortúnios.
O estragão (Artemísia dracuncuius) é muitas vezes chamado de "erva do dragão" ou "pequeno dragão"; a arruda (Ruta graveolens) é conhecida como "erva da gra­ça", e o manjericão (Ocimum basilicum) é a "erva do amor".

Círculos de cogumelos em áreas gramadas, que mar­cam a periferia do crescimento dos micélios sob o solo, são chamados de "anéis das fadas", em virtude da crença de que os círculos são produzidos por fadas aladas.

Muitas ervas estão também associadas a músicas folclóricas e recebem apelidos, como "cavalos das fadas" para a erva-de-santiago (Seneció)', "dedos de fada", "capas de fada", "dedais de fada" e "luva de fada" para a dedaleira (Digita-lis); "fumaça de fada" para cachimbo de índio (Monotropa uniflora); "erva de duende" e "cauda de duende" para a ênula (Inula helenium); e "trevo de duende" para o trevo ou azedinha (Qxalis acetosella).

O visco (Viscum álbum) era erva altamente reveren­ciada nos aspectos mágicos e religiosos entre os antigos sacerdotes druidas da Bretanha e da Gália pré-cristãs e se tomou conhecido apropriadamente como "erva de druida".

Acreditava-se que a centáurea (Çentaurium umbella-tum) possuía grandes poderes mágicos conhecidos dos druidas, que usavam a planta como amuleto para atrair a boa sorte e repelir o mal. E muitas vezes chamada de "casco de centauro", ligada ao lendário centauro Quíron, que a utilizava para curar ferimentos de flechas.

O absinto (Artemísia absinthium) era sagrado para a Grande Mãe, sendo conhecido como "espírito-mãe".

A alquemila (Alchem illa vulgaris), uma erva silvestre europeia, passou a ser conhecida como planta mágica importante no século 16 com a descoberta do orvalho nocturno recolhido das dobras em forma de funil nas suas folhas semi-fechadas de nove lobos. Cientistas de mentes alquímicas daquela época consideravam o orvalho subs­tância altamente mágica, e a planta logo recebeu o nome de Alchemilia que significa "pequeno mago".

A mandrágora, com sua raiz misteriosa com forma humana, é planta associada à feitiçaria medieval e talvez seja a mais mágica entre todas as plantas e ervas. Na Arábia, ela é chamada de "vela do diabo" ou "luz do diabo", pela antiga crença de que suas folhas brilham no escuro, fenómeno, na realidade, causado pelos vagalumes. Os antigos gregos chamavam a mística mandrágora de "plan­ta de Circe", pois acreditavam que Circe, feiticeira que fazia encantamentos, usava infusão de mandrágora pri­meiro para cativar e, depois, para transformar suas víti­mas. A mandrágora possui vários outros apelidos, incluindo "homem-dragão", "raiz de bruxo", "anão-terra", "raiz do diabo" e "pequeno homem enforcado".