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O Budismo proporcionou,
desde cedo, variadas interpretações. Por volta de 380 a. C. reuniu-se o Segundo
Concílio Budista, em Vaisali.
A razão fundamental
deste concílio foi uma disputa sobre as interpretações das escrituras budistas.
Um grupo de Mahasanghikas (monges novos) estava aberto a uma
interpretação mais liberal das regras monásticas e à crença em que um
ahrant, alguém que obtivesse a Iluminação nesta vida, podia continuar
sujeito às incertezas e fragilidades humanas. Os oponentes, Sthaviras,
ou "anciãos", que constituíam a Sangha, eram muito mais rigorosos na
interpretação da tradição recebida.
Incapazes de
ultrapassarem as divergências, os dois grupos evoluíram separadamente. Dessa
forma, cerca de um século depois da morte do fundador, o Budismo começou a
separar-se em grupos diferentes: a escola Theravada, continuadores dos
Sthaviras, ou seja, dos que professavam o cânone original e a escola
Mahayana, que realçava a primazia dos sutras sobre as outras duas
divisões das escrituras.
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