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sábado, 12 de maio de 2012

O QUE É O BUDISMO?

O QUE É O BUDISMO?



O Buda Sakyamuni nasce do flanco de sua mãe.


Originário do norte da Índia, de onde se espalhou por muitos países da Ásia, com incidência no sudeste asiático, o Budismo pretende nada menos que ajudar os seres a encontrar o caminho para a Iluminação e dessa forma erradicar o sofrimento e o conflito.
“Buda” significa “o iluminado” – aquele que desperta ele próprio e propicia o despertar dos outros. O Budismo também se assume como uma doutrina moral, considerando a bondade e a compaixão qualidades essenciais à Iluminação. A primeira qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria.
O Buda Sakyamuni (Siddharta Gautama – o Buda histórico) pregou durante 49 anos antes de ter despertado. Os seus sermões foram depois reunidos no tripitaka – os três cestos da lei: os sutras (os logias do próprio Buda), do vinaya (disciplina) e do l'abidarma (doutrina). Todo o Buddhadharma (os ensinamentos de Buda) tem como base o tripitaka.
Após o funeral de Buda, ao colocar-se a questão da sua sucessão, surgem dois dos seus discípulos: Mahakasyapa e Ananda. Tendo o primeiro achado que Ananda (por ter passado a vida ao lado de Buda e não ter tido tempo de estudar as técnicas de meditação necessárias) não atingira o nirvana, isto é, não se tinha tornado um arhat e, por isso, não o convocou para o concílio de arhats de Rajagrha.
Qual teria sido, segundo os veneráveis documentos, a forma original da pregação de Buda?
Contrariamente ao que muitos estudiosos possam ter dito, o Budismo não é "pessimismo". Trata-se de uma doutrina não afirmativa, mas de princípios negativos: o caminho do Budismo é o caminho da desvalorização do Eu e do mundo dos fenómenos. As certezas que o mundo permite na sua exemplar desconfiança em relação a todo o discurso metafísico, são de natureza negativa, isto é, de tudo por em causa.
Os únicos actores do Universo são o Sofrimento e a Extinção:
Há só Sofrimento,
não há sofrimento.
Não há agente, só há a acção.
O Nirvana é, mas não
aquele ou aquela que o
procura,
O Caminho existe, mas não
aquele ou aquela que por lá vai.
(Visuddhi Magga, 16)

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